segunda-feira, 15 de março de 2010

Foi ruim, mas clássico


Clássico é clássico e vice-e-versa. O domingo foi disso e os cariocas e paulistas puderam fechar o fim de semana com aquela sensação boa de distputa, de defesa pela honra. É uma adrenalina que só quem é o torcedor vai entender.

Quem foi ao maracanã ontem foi guerreiro mesmo, enfrentou uma chuva quem nem se o Cacique Cobra Coral ficasse 40 horas dançando ia parar. Não eram nem 18h e o Sol já tinha ido embora. A praça da Bandeira virou uma lagoa, como de praxe.

O clássico dos dois times mais vencedores dos últimos tempos e de maior rivalidade do Rio prometia. O Flamengo vinha de uma semana balançada devido à movimentação do Império do Amor na Chatuba, um motivo coerente para o torcedor rubro-negro ir esperando um Adriano mordido por tudo que a imprensa, erradamente, vai metendo a colher com exagero no que se passa na vida pessoal do cara.

Um adendo: até na questão de "privilégios" que ele tem no Flamengo neguinho quer se intrometer. Na minha opinião o problema é dele e do Flamengo, quem paga o salário do Adriano não sou eu. Cabe ao clube perceber se o artilheiro e campeão do Brasileiro no ano passado merece, ou não, tais regalias.

Depois de um ano sem enfrentar o maior riva, era esperado que o Vasco entraria em campo com a faca nos dentes e louco pra arrancar uma vitória do time a ser batido, até agora, neste ano. O time foi pro embate sem a maior reverência, Carlos Alberto, mas com a maior revelação empolgada pelo seu primeiro grande clássico, Phellipe Coutinho.

Adendo 2: Phellipe Coutinho me fez respeitá-lo um pouco mais depois do jogo de ontem. Sem dúvida o mehor jogador cruzmaltino em campo. O moleque é rápido, toca bem a bola, joga em direção ao gol e não é cai-cai. Porém, vamos devagar com a louça, pois duas vezes que esteve de frente para o gol chutou muito mal. E jogador de futebol que não chutar - o fundamento mais básico de todos - não pode ser chamado de craque. Mas, mesmo assim, prefiro ele ao bailarino do Neymar, filhinho de Robinho.

O jogo foi muito abaixo das expectativas. Tirando alguns bons lances no começo para ambos os lados, ficou sonolento e só serviu para uma coisa: brilhar, mais uma vez, a estrela do Bruno, goleiro que é muito injustiçado pela imprensa, que cisma ainda em exaltar idosos como Rogério Ceni e Marcos, e o gaúcho do Victor, que não fede nem cheira. Dodô não perdeu os dois pênaltis, mas o Bruno que pegou, de maneira tão magistral que quase passou da bola nas duas cobranças.

No outro lado do campo, o privilegiado Imperador foi lá e marcou o dele, sendo mais uma vez decisivo. Nessas horas que vê-se a diferença.

4 comentários:

  1. Porra parceria,

    pera lá né!

    Tenho que concordar que o Bruno sabe pegar penalti, embora não simpatize nem um pouco com ele e não ache ele o craque que a torcida do Flamengo, principalmente, vê.

    Mas os dois penaltis de ontem foram PERDIDOS pelo Dodô. Bateu fraco, telegrafou, bateu muito mal. Até o Fernando Henrique pegaria aqueles, e olha que isso é muito dificil.

    Abraço

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  2. Porra Gabriel,

    o goleiro já é um fudido que joga no único lugar onde não cresce grama.

    Na hora do penalti, ele tem um atacante livre pra bater de frete pra ele e um gol imenso pra defender.

    O Dodô bate dois penaltis que não foram nem pra fora, nem na trave. O bruno pegou.

    E vc, mesmo assim, não dá méritos pro cara?

    Vc é muito cruel com os goleiros.

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  3. O gol poderia ter 100m que se o Dodô batesse o goleiro ia pegar.

    Aliás, se tivesse mais um penalti pro Vasco ele pediria música no Fantástico.

    Pegar esses penaltis não é nada demais, defesa de penalti mesmo foi a sua na pelada do Leme

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  4. uhuhauhauhauhahuahuuhauha.
    É verdade, Bruno ia pedir música no Fantástico.

    Eu, na verdade, acho o Bruno uma porra de um frangueiro, vide os gols sofridos ontem na Libertadores.

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