domingo, 6 de junho de 2010

O efeito Costinha

Depois de muita desilusão com o futebol carioca e um mês de merecidas férias, o blog está de volta à ativa.

Neste período em que estive num grande recesso pude aproveitar a ocasião para viajar, coisa que não fazia há muito tempo.

Tanto foi este tempo que até estranhei um pouco quando entrei no avião rumo a Buenos Aires. Sem deixar de ter o frio na barriga, notei que perdi um pouco do costume de uma viagem aérea com seus cuidados, pressões no ouvido e turbulências. Mas, num percurso de três horas, em vinte minutos já voltei ao normal.

Sempre fui, e ainda sou, um cagão assumido. Nunca curti para-quedas, asadelta ou bungee jump. Assim como também não tenho a utopia de “ser livre para voar”. Sei que existe muita gente assim - até mais medrosa - e é justamente dentro do avião que esses indivíduos começam a se manifestar.

Esse medo é normal e toda empresa aérea sabe. É justamente por isso que a tripulação sempre procura distrair os passageiros. Na minha, por exemplo, distribuíram balinhas, colocaram som ambiente
e vídeos com a Ivete Sangalo, reportagens sobre a copa e clipes de música.

Pensando nisso, antes do pássaro de aço decolar, fiquei pensando em uma solução que, acredito, seria uma mais objetiva e satisfatória para os passageiros que sofrem de flatulência aguda quando entram no avião. Em vez de passar vídeos da Ivete falando do filho e de safaris africanos, por quê não usufruir do talento de um dos mais renomados humoristas do Brasil: Costinha?

Sempre fui fã do Costinha e adorava ouvir as fitas com suas piadas gravadas. É claro que fazia tudo sem a aprovação da mãe, por ser muito pequeno. Ir a um show, nunca tive a oportunidade.

Garanto que ao colocarem os fones de ouvidos, depois de sentarem tensos nas poltronas com avisos de atar cintos de segurança, os passageiros viajariam muito mais tranquilos escutando as histórias do mestre. Ouçam aí um pouco e vejam se não estou certo.





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